Olá a todos e a todas!!!!! Sejam bem-vindos (as) ao blog GDE Mineiros

O referido Blog deverá ser um lugar de exercício coletivo da reflexão, produção e exposição de conhecimentos, numa perspectiva essencialmente educativa dos conteúdos abordados no Curso de Extensão “Gênero e Diversidade na Escola" Polo Mineiros - EaD/UFG/CIAR

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

‘Educação sexual deve começar em casa’, diz psicanalista

Nova lei do governo britânico obriga as escolas a darem aulas de educação sexual para crianças a partir dos 7 anos. Afinal, existe uma idade ideal pra se começar a abordar esse assunto?

Criança Esperança

De acordo com a psicanalista e professora da PUC-Rio, Silvia Zornig, a educação sexual deve começar em casa. Mas, com sete anos, a criança já é capaz de receber uma informação que ela compreenda. “É importante que ela tenha um espaço em que possa fazer perguntas sem preconceitos”, disse ela.

Veja a reportagem na integra: http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=8461629892370129623

Como as familias brasileiras reagiriam??????
Acesse o link a seguir e veja o debate promovido pelo fantástico ( Rede Globo - Domingo, 31/01/2010)- http://www.youtube.com/watch?v=qbegi-Omd0c


Aconteceu no moodle GDE/Mineiros...

Veja alguns trechos dos comentários postados no módulo Sexualidade e Orientação sexual (GDE/Mineiros):


"A homofobia no ambiente escolar, no trabalho e em outras esferas é um fenômeno que deve ser enfrentado e minimizado com a colaboração de profissionais que conhece do caso e por pessoas que não preocupa com esse tipo de ação. As ações educacionais são importantes para combater a discriminação e o preconceito, essas ações devem ser adotadas para que as pessoas percebam esta realidade preparando-as para enfrentar e combater a discriminação de sexo que traz graves reflexos no mundo. [...] Insinuações preconceituosas, medidas discriminatórias, insultos, constrangimentos, ameaças e agressões físicas ou verbais têm sido uma constante na vida." ( Fórum: sexualidade, diversidade, discriminação)


"No espaço escolar, as praticas homofóbicas são pautadas e repetidas incansavelmente, ora através de mensagens normatizadoras, ora através do silêncio e do consentimento da violência. A homofobia manifesta dos sentimentos e percepções negativas a respeito da homossexualidade e as conseqüências que ambos têm na conduta individual.

A escola é um dos locais onde estas pressões se manifestam mais visivelmente. O desafio para educadores é adotar um olhar reflexivo sobre tais preconceitos. As ações pedagógicas, fora e dentro da escola podem fomentar o debate acerca das várias dimensões do nosso comportamento sexual e reprodutivo, ao invés de se limitarem a transição descontextualizada de informações. (- Fórum: sexualidade, diversidade, discriminação)

"A cada dia estamos caminhando um pouco mais diante da aceitação da diversidade de generos. Como foi dito o surgimento do anticoncepcional, foi um passo importante nesta caminhada, pois é um começo de liberdade que a mulher passou a exercer diante de seus desejos. E acredito que a cada dia isso ira melhorar, pois novas tecnicas e ciencias vem surgindo para atender essa nova sociedade. Pois, por mais que muitos não aceitem essa nova sociedade, temos de encará-la como realidade. Onde todos tem direitos e devem ser respeitados. Não é pelo simples fato de um casal ser de um mesmo sexo, que não poderao ter o direito de constituir uma familia. Como isso não é possivel genéticamente, temos de adotar meios alternativos, como Inseminação. [...] Pois de nada adianta ter um casal de sexo diferente e constituir familia se nao exista amor entre eles. [...] (- Fórum: sexualidade, direitos e educação)


[...] ficar de cueca na hora do recreio, tirar a roupa em lual promovido por alunos de terceiro ano, dançar sensualmente em cima de carros, "ficar" com todos os colegas da sala.......são parte do cotidiano de nossos adolescentes que perderam o limite do certo e do errado. A banalização da sexualidade é vista como normal se não entrar nela não estou na moda, estou fora do grupo. São jovens que não valorizam o proprio corpo, não entendem que a coisa mais importante do mundo "sou eu", são imediatistas vivem o presente como se tudo fosse uma brincadeira sem consequencias.[...] (Fórum: Sexualidade no cotidiano escolar)


"É mesmo muito importante discutir as expectativas e os valores associados à maternidade, à paternidade, à fertilidade e à esterilidade, assim como os preconceitos , as relações de gênero, os direitos sexuais e reprodutivos, a violência, a família, etc. Também se faz necessário considerar temáticas como o estigma, a orientação sexual, o gênero, o erotismo, soropositividade, solidariedade, aconselhamento, direitos das pessoas vivendo com o HIV, etc.
Deve ser estabelecido um diálogo com os jovens, sobre as diversas dimensões da sexualidade, como prazer, envolvimento afetivo, expectativas, novas sensações físicas e emocionais , descobertas, dúvidas, etc. [...]"Fórum: sexualidade, direitos e educação)


" É muito interessante como a roda da vida nos mostra situações corriqueiras, que às vezes Não sabemos lidar. Em relação à situação 1, em dos colégio o qual trabalho aconteceu uma situação idêntica, no inicio do ano fui chamado ao colégio o qual sou presidente do conselho escolar para resolver uma situação a qual achei naquela época muito cômica. Um aluno do terceiro ano se declarou a outro, que não gostou das intenções do seu colega para com ele o ameaçou de morte, com muita conversa conseguimos contornar a situação. No mesmo colégio um aluno começou a freqüentar o banheiro feminino o que causou grandes transtornos as meninas, também conseguimos contornar a situação, são situações que estão presentes no dia a dia e que nos educadores muitas das vezes não conseguimos percebê-las ou simplesmente as ignoramos.Hoje com todas as tecnologias presente em quase todos os lares, o que mais se vê são vídeos caseiros e muitos deles com conteúdos altamente comprometedores, são crianças com conteúdos pornográficos em celulares, adolescentes tirando fotos de colegas e professores em situações constrangedoras, é preciso ter muito tato para poder lidar com essas situações. "( Fórum: Sexualidade no cotidiano escolar)


[...]. "O que aumenta os estereótipos de gênero na escola é a determinação das atividades por sexo, por exemplo, a menina dança e o menino joga futebol, a menina casinha, o menino carrinho. E isto não pode acontecer se queremos fazer com que sejam igualitários aos dois sexos os jogos e brincadeiras." ( Fórum: Sexualidade no cotidiano escolar)

Conheça o curso GDE/Mineiros

O curso de Gênero e Diversidade na Escola visa a atualização de profissionais da educação do Ensino Fundamental da rede pública nas temáticas de gênero, sexualidade e orientação sexual, e relações etnicos raciais. A carga horária total prevista para o curso é de 200 horas, sendo 24 delas presenciais e 176 de ensino on-line em ambiente colaborativo de aprendizagem (moodle) adaptado especialmente para o projeto pedagógico do curso..

O curso apresenta os seguintes módulos e objetivos:

Módulo 1 - Diversidade ( 14/09/09 a 03/10/09): ampliar o olhar sobre a riqueza e diversidade do Brasil
Módulo 2 -Gênero ( 05/10/09 a 05/11/09): refletir sobre as diferenças de gênero existentes em nossa sociedade e como elas incidem na socialização infantil e adolescente, nas escolhas que homens e mulheres fazem ao longo da vida,desde a profissão até a vida sexual afetiva, na construção da identidade social de cada individuo , na organização social da vida publica e privada;
Módulo 3 -Sexualidade e Orientação Sexual (09/12/09 a 14/12/09): compreender a sexualidade como um fenomeno multifacetado, que envolve aspectos culturais, sociais, históricos e políticos além das dimensões biológicas e psicologicas.
Módulo 4 - Relações eticos-raciais ( 01/02/10 a 06/03/10): abordaremos os conceitos de raça, etnicidade, racismo, bem como suas combinações com as desigualdades de gênero e por orientação sexual.
Módulo 5 - Avaliação ( 08/03/10 a 03/04/10): memorial do curso
  • Carga horaria prevista para o curso:
Aula presencial (inaugural): 08h
Diversidade: 24h
Gênero: 40h
Aula presencial: 08h
Sexualidade e Orientação Sexual: 40h
Relações Étnico-raciais 40h
Aula presencial 08h
Avaliação (trabalho final) 32h
TOTAL 200h

Obs: Em destaque módulos, aulas presenciais e carga horária já alcançada até o momento